terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ragnarok

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A batalha será travada entre os deuses (Aesires e Vanires, liderado por Odin), e as criaturas do caos (os gigantes de fogo, os Jotuns entre outros monstros, liderados por Loki). Esta batalha não levaria apenas à destruição dos deuses, gigantes e monstros: o próprio universo seria despedaçado irreversivelmente em partes.
Entre outros acontecimentos profetizados, Fenrir será solto e irá devorar Odin, após um inverno tríplice, com neve caindo dos quatro cantos do céu, ventos cortantes e um sol que não trará mais alegria. Seguir-se-ão mais três invernos e neste tempo, toda sorte de guerra e discórdia se espalhará pelo universo.
Estes dois grupos foram rivais desde o início dos tempos, mas os Aesir conseguiram, ao longo de sua existência, prender alguns dos principais gigantes e o próprio Loki, que ficou atado em tortura eterna numa caverna. Mas pela influência das mentiras de Loki, Rune-Midgard começa a sofrer grandes males, como um rigoroso inverno, batalhas e caos entre os seres humanos.
O sol e a lua -Sol e Mani- são finalmente consumidos pelos dois lobos místicos, Skoll, perseguidor do Sol, e Hati, perseguidor da Lua (ou Mani). Esses lobos, de acordo com a mitologia, são os causadores dos eclipses solares e lunares. Quando Sol e Mani são devorados pelos lobos, a terra treme, e assim vários seres, incluindo Loki e Fenrir (um de seus muitos filhos, um gigantesco lobo) são soltos, desencadeando o
Os Aesir, alertados, juntam-se aos Einhejar, os valorosos guerreiros mortos, e aos vanir, os espíritos naturais, e rumam ao campo de Vigrid, onde há muito tempo havia sido predito que a última batalha tomaria forma. Surt, por sua vez, liderará as tropas dos filhos de Musphelhein, lançando fogo nos nove mundos. A horda marchará pela ponte do arco-íris, Bifrost, que quebrará sob os cascos dos cavalos.[2]
De um lado, os Aesir, Vanir e Einhejar, e do outro os gigantes, o exército de mortos de Hel (deusa do submundo) e Loki e seus seguidores. Uma grande batalha acontece, marcando o fim dos deuses e dos gigantes: Odin é morto por Fenrir e Vidar (Aesir) enfia uma faca no coração do lobo, Thor mata Jomungard, a serpente gigante que habita os mares de Midgard, mas é envenenado por ela e acaba morrendo; Loki é morto por Heimdall mas ele não sobrevive aos ferimentos, um dos mais valentes Aesir, Tyr o mais corajoso deus que ousou botar a mão na boca de Fenrir, fora morto por Garm o lobo guardião do lar de Hel (também filha de Loki).
O céu escurece e as estrelas caem em Midgard, que é consumido pelo fogo e depois tragada pelo mar. Pouco dos antigos Aesir sobrevivem, e o Ragnarök destrói também Midgard. Das ruínas da batalha, um novo sol subirá aos céus, e uma nova terra se erguerá dos mares. Lif e Lifthrasir, os dois únicos humanos sobreviventes, que se esconderam sob as raízes de Yggdrasil, a árvore que sustentava os nove mundos, repovoarão o mundo, agora livre de seus males, num tempo de harmonia entre deuses e homens.
Ao contrário do Armagedon e do Apocalipse, o Ragnarök é um ciclo, de forma que, após a destruição completa do Universo, tudo se reconstrói para passar por um próximo Ragnarök.

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